18 de nov. de 2011


Músicas, pessoas conversando e rindo, sons de carros, de movimento, de tumulto na cidade, pessoas trabalhando, pessoas preocupadas, pessoas sem nada para fazer, algumas dormindo, algumas passeando ou até viajando, pessoas encontrado-se com quem queriam, pessoas trocando beijos, abraços, apertos de mão, olhares. Pessoas, pessoas, pessoas, e você está ai, sozinha, pensando na vida, pensando em alguém, quem sabe até se torturando com seus pensamentos. Você olha para o relógio, as horas não passam. Você tenta se distrair, com um livro, com músicas, mas nada adianta. Você está esperando por alguém, alguém que vai te tirar desta rotina, que vai te fazer se sentir viva, que vai fazer as horas passarem depressa demais. Aquele alguém que vai te fazer rir, que vai te fazer chorar, mas que vai estar com você em todos os momentos. Você está a espera daquela pessoa que domina seus pensamentos e seus sonhos, aquela pessoa que você conta os dias e as horas para ver, aquele alguém que você quer chamar de meu. Você está esperando pela pessoa que faz seu coração ir a mil, suas pernas ficarem bambas e suas mãos suarem, eu sei de tudo isso por que eu também estou esperando por está pessoa.

Géssica Kumer.
E hoje pela primeira vez, eu não queria estar trancada em uma quarto, em uma sala ou em um escritório. Pela primeira vez eu não queria estar sozinha, apesar de sentir uma imensa solidão. Depois de muito tempo me voltou a vontade de escrever, de rabiscar um papel qualquer, de expor coisas que estão guardadas, sufocando. Hoje eu gostaria de sair as ruas, com meus fones, não ouvindo os comentários alheios. Hoje, eu senti vontade de largar tudo e sair andando, cumprimentar o velho e bom senhor que sempre está sentado abaixo de uma árvore em meio a praça, tive vontade de sorrir para desconhecidos, acenar para estranhos, abraçar quem precisa. Pela primeira vez eu não estava pensando somente em mim, mas sim em quem estava ao meu redor. Hoje eu gostaria de pegar o violão e tocar uma melodia, tocar qualquer coisa, apenas tocar. Hoje eu gostaria de ouvir um senti sua falta, um eu te amo. Queria um abraço apertado e um tempo juntos. Hoje eu não estou com vontade de me perder na história de um livro qualquer, como eu sempre faço, alias, não tenho a mínima vontade de ler. Eu queria mesmo era sair andando e te encontrar na rua, sentir seu cheiro, seu abraço, seu beijo. Hoje eu queria o seu sorriso e o seu olhar, em mim, pra mim. Mas hoje, nada do que eu realmente queria poderei fazer, é por isso que estou aqui, sentada com meus pensamentos e escrevendo o que me passa pela cabeça.

Géssica Kumer.

11 de set. de 2011

Sinto-me trêmula, vazia, desequilibrada.

Géssica Kumer.
Estou me sentindo tão mal e vazia, é como se cada respiração minha fosse a ultima.


Géssica Kumer.
Eu sei que ele está lá fora em algum lugar, e eu aqui, sem poder tocá-lo, falar com ele, estar com ele novamente.


Géssica Kumer.
Respiro fundo. Meu corpo todo está tremendo, embora não esteja com frio. Estou mais é assustada. Assustada com palavras, com presenças, com o modo como elas fazem eu me sentir. Mas não com frio. Nem um pouco, na verdade.


Géssica Kumer.

7 de ago. de 2011

Eu não tenho mais forças pra ficar longe de você.


Géssica Kumer.
Até aonde você iria para proteger um amigo?


Géssica Kumer.
Só estou tentando chegar ao fim do dia com energia suficiente para poder enfrentar o dia seguinte.


Géssica Kumer.
Aprendi que é possível seguir em frente, não importa quanto pareça impossível. Com o tempo, a dor... diminui. Pode não desaparecer completamente, mas depois de um tempo não é massacrante.


Géssica Kumer.