18 de nov. de 2011

E hoje pela primeira vez, eu não queria estar trancada em uma quarto, em uma sala ou em um escritório. Pela primeira vez eu não queria estar sozinha, apesar de sentir uma imensa solidão. Depois de muito tempo me voltou a vontade de escrever, de rabiscar um papel qualquer, de expor coisas que estão guardadas, sufocando. Hoje eu gostaria de sair as ruas, com meus fones, não ouvindo os comentários alheios. Hoje, eu senti vontade de largar tudo e sair andando, cumprimentar o velho e bom senhor que sempre está sentado abaixo de uma árvore em meio a praça, tive vontade de sorrir para desconhecidos, acenar para estranhos, abraçar quem precisa. Pela primeira vez eu não estava pensando somente em mim, mas sim em quem estava ao meu redor. Hoje eu gostaria de pegar o violão e tocar uma melodia, tocar qualquer coisa, apenas tocar. Hoje eu gostaria de ouvir um senti sua falta, um eu te amo. Queria um abraço apertado e um tempo juntos. Hoje eu não estou com vontade de me perder na história de um livro qualquer, como eu sempre faço, alias, não tenho a mínima vontade de ler. Eu queria mesmo era sair andando e te encontrar na rua, sentir seu cheiro, seu abraço, seu beijo. Hoje eu queria o seu sorriso e o seu olhar, em mim, pra mim. Mas hoje, nada do que eu realmente queria poderei fazer, é por isso que estou aqui, sentada com meus pensamentos e escrevendo o que me passa pela cabeça.

Géssica Kumer.

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